Neste livro a autora, sob o olhar da psicologia social ,demonstra com que objetivo os papéis foram criados em nossa sociedade(pai,mãe e filho), e que se reproduzem como maneira "natural" e "essencial" de ser social, pois às autoridades institucionalizadas inventam novas formas de individualizar o sujeito para garantir a manutenção da relações sociais, assim as pessoas acreditam que o papel de pai ou mãe é necessário para que se possa resgatar o sentido de existência no mundo. A autora explica a função da representação simbólica verbal, mostra que as relações da época primitiva, quando as divisões de trabalho eram "simples" eram mais fáceis de de serem representadas, pois as relações ocorriam a nível prático sensorial, com o passar do tempo as pessoas descobrem que podem acumular o capital para garantir a sobrevivência , assim a divisão do trabalho fica mais complexa, onde a linguagem deixa de ser prática sensorial, para ser generica e abstrata para sustentar o modo de exclusão articulado pelos aparelhos repressivos que ditam novas formas de subjetividade, ocorrendo um controle coercitivo.
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